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quarta-feira, 22 de maio de 2013

HOJE É DIA MUNDIAL DA BIODIVERSIDADE

Elmano Augusto O mundo comemora nesta quarta-feira (22) o Dia Internacional da Biodiversidade. A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas) para aumentar a conscientização das pessoas sobre a necessidade de se conservar e proteger a diversidade biológica, ou seja, a variedade de vida no planeta. Este ano, o tema é "Água e Biodiversidade", no âmbito da Década das Nações Unidas sobre Biodiversidade, coincidindo, também, com o Ano Internacional de Cooperação pela Água. A água é vital para a vida na Terra e para as populações humanas, determinando o seu modo de vida. Fornecer água com qualidade para as necessidades das pessoas é um grande desafio para muitos países, seja qual for o seu grau de desenvolvimento. Nesse aspecto, em nível nacional, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) cumpre importante papel. Nas suas unidades de conservação (UCs) são protegidos recursos hídricos que garantem o abastecimento de água para muitas cidades. Mas as ações do Instituto na gestão da biodiversidade brasileira não se resumem à questão da água. Vão bem mais além. Só para se ter uma ideia, o Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais, publicado pelo ICMBio em 2011, compilou 1.333 registros de 313 espécies da fauna ameaçada em 198 em UCs federais. Isso representa 50,6% das espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção protegidas em 63,9% das unidades administradas pelo Instituto. Ainda nessa linha, o Instituto desenvolve, por intermédio de seus 11 centros de pesquisa, inúmeros projetos de conservação da fauna, como o Tamar, que cuida das tartarugas marinhas, o Peixe-Boi, que protege essa emblemática espécie da fauna brasileira, a Ararinha-Azul, que busca recuperar a população da ave, considerada extinta na natureza. E mais: o ICMBio coordena os planos de ação nacionais, os chamados PANs, que visam a conservar a fauna e flora em risco de extinção. Os planos mobilizam parceiros de vários setores da sociedade em um conjunto de iniciativas para garantir a sobrevivência de variados grupos de animais e plantas. Mas o grande desafio do Instituto está, mesmo, na gestão das 312 unidades de conservação federais, que, somadas, ocupam 75 milhões de hectares, o correspondente a cerca de 8% do território nacional. Área muito maior do que vários países da Europa juntos. A biodiversidade protegida pelas UCs federais fornecem importantes serviços ambientais à sociedade brasileira. Afora a proteção e produção de água, as unidades de conservação ajudam na regulação do clima, na geração de oxigênio e purificação do ar, na conservação de recursos genéticos usados para fins medicinais, na recreação em ambientes naturais, entre outras funções. As unidades de conservação estimulam ainda o uso sustentável da biodivesidade, por meio da coleta e comercialização de produtos naturais nas reservas extrativistas, do turismo ecológico nos parques nacionais, da concessão para exploração de madeira nas florestas nacionais. Assim, ao proteger e incentivar o uso correto e sustentável da biodiversidade brasileira, o Instituto, com seus quase dois mil servidores, contribui, diretamente, para o desenvolvimento econômico e social do País e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Saiba mais O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pelas Nações Unidas em 1992, no dia 22 de maio. Nesse dia foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, assinado dias depois pelo Brasil e vários outros países durante a Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida também como Eco-92 ou Cúpula da Terra, realizada entre 3 e 14 de junho desse ano no Rio de Janeiro. A Convenção Sobre Diversidade Biológica (CDB) define normas e princípios que devem reger o uso e a proteção da diversidade biológica em cada país signatário. Em linhas gerais, a CDB propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade e o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território. A Convenção já foi assinada por 175 países, dos quais 168 a ratificaram, incluindo o Brasil (Decreto Nº 2.519 de 16 de março de 1998). Comunicação ICMBio