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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Sustentabilidade e responsabilidade social nas empresas brasileiras

*Por Sergio Lucchesi, da Moore Stephens As organizações que demonstram compromisso com aspectos de responsabilidade social obtém vantagens competitivas, ganhando a confiança do mercado, clientes, investidores, consumidores e da comunidade local. Este tipo de ação desencadeia no mercado uma onda de responsabilidade corporativa social, que empresas espalhadas pelo mundo, de todos os tamanhos e setores, estão adotando e promovendo. Compreender essa onda de mudança no cenário empresarial é vital para a competitividade, pois o mercado está cada vez mais transparente e competitivo, se tornando uma oportunidade para que as empresas programem práticas sustentáveis de gerenciamento, não apenas como uma postura para atender às exigências legais, mas também com a intenção de melhor se colocar no mercado. É um erro entender que a sustentabilidade seja apenas restrito a aspectos do meio ambiente, da mesma forma, não deve-se assumir que responsabilidade social se limite a ações ou investimentos em projetos sociais, sendo os dois conceitos estão intimamente ligados. O administrador que pretenda que seu negócio seja mantido indefinidamente deverá gerar valor nas dimensões econômicas, ambientais e sociais. As empresas são cobradas por uma atitude correspondente ao conceito da “Cidadania Corporativa Global”, que envolve, ao mesmo tempo, a sustentabilidade e a responsabilidade social, dois conceitos que caminham juntos. As empresas de hoje tornaram-se agentes transformadores que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente em que estão inseridas. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas áreas ambiental, econômica e social. Dois exemplos ilustram o assunto: O mercado parou de aceitar o descaso no tratamento dos recursos naturais e os consumidores estão interessados em produtos “limpos”. Da mesma forma, a sociedade está muito mais atenta à inclusão de portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho. O resultado é óbvio: a legislação tornou-se mais rígida, obrigando as empresas a encarar com muita seriedade a questão ambiental e a responsablidade social em sua estratégia operacional. Com essa nova postura empresarial vem a necessidade de adaptação e consequente direcionamento para novos caminhos. As empresas devem mudar seus paradigmas, mudando sua visão empresarial, objetivos, estratégias de investimentos e de marketing, tudo voltado para o aprimoramento de seu produto. Empresas socialmente responsáveis e preocupadas com sustentabilidade conquistam resultados melhores e geram valor aos que estão próximos. A responsabilidade social e sustentabilidade deixaram de ser uma opção politicamente correta. É uma questão de visão estratégica e, muitas vezes, de sobrevivência. A empresa é socialmente responsável e sustentável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores ou preservar o meio ambiente. É preciso adotar nova postura: A empresa que não adequar suas atividades a esses novos conceitos está destinada a perder competitividade em médio prazo. *Sergio Lucchesi é sócio-diretor da Moore Stephens Auditores e Consultores, uma das maiores redes de auditoria, consultoria, outsourcing contábil e corporate finance do mundo. (http://www.msbrasil.com.br).