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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Serviço Florestal e Ufopa firmam acordo para pesquisas sobre madeiras

Projetos conjuntos, intercâmbio entre pesquisadores, professores, técnicos e alunos e cooperação em estudos sobre durabilidade de madeiras tropicais estão previstos na parceria Uma parceria entre o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) vai somar esforços para a geração de conhecimento sobre as madeiras do país – principalmente sobre as espécies da Amazônia –, e para a formação de novos profissionais. As duas instituições contam com laboratórios que atuam na área de tecnologia da madeira e que têm, entre os interesses comuns, o estudo das características de madeiras tropicais, como a resistência e a durabilidade. O acordo de cooperação entre o SFB e a Ufopa foi publicado no Diário Oficial da União em 31/10. As pesquisas em caracterização da madeira ajudam a descobrir madeiras semelhantes às espécies que já são bastante utilizadas e pressionadas. “Ainda existem muitas madeiras pouco conhecidas. A caracterização ajuda a definir quais são os melhores usos para aquelas espécies”, afirma do chefe do Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do SFB, Varlone Martins. O SFB, por meio do LPF, já catalogou as características de quase 300 espécies, e atuou recentemente em conjunto com a Ufopa na caracterizações de espécies que ocorrem no oeste do Pará. O campo de trabalho, porém, é bastante vasto, se for considerada a estimativa de mais de 7.880 espécies arbóreas nativas existentes no país, segundo o relatório Avaliação dos Recursos Florestais Mundiais, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/2005). A cooperação também pode se estender para estudos sobre durabilidade da madeira que o SFB desenvolve na Floresta Nacional (Flona) do Tapajós, no Pará, a cerca de 70 km de Santarém, cidade onde está o campus da Ufopa. A Flona abriga um campo de testes onde foram colocadas, originalmente, 120 espécies de madeiras em contato com o solo com o objetivo de avaliar sua resistência ao sol, vento, chuva, fungos e cupins. O campo existe há quase três décadas.