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sábado, 19 de maio de 2012

ESPERANÇA PARA A ARARINHA-AZUL

Rodrigo Rueda Quem assistiu à animação Rio ficou encantado com as aventuras das ararinhas-azuis Blu e Jade. Mas o que a maioria das pessoas não sabe é que a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é um dos animais mais ameaçados do mundo. O tráfico ilegal e a destruição da área de ocorrência fizeram com que a espécie não seja mais encontrada na natureza desde 2000. Atualmente, restam apenas 79 indivíduos que integram um programa de reprodução em cativeiro em cinco centros de reprodução no Brasil e no exterior. A recuperação da ararinha depende inteiramente do estabelecimento bem-sucedido de aves criadas em cativeiro e reintroduzidas em sítios adequados dentro da área de ocorrência histórica da espécie, localizada na Caatinga, no município de Curaçá, na Bahia. Para tentar reverter esse quadro, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sediou em Brasília, de 09 a 10 de maio um encontro de parceiros, mantenedores, representados pela Al Wabra, Fundação Loro Parque, ACTP, NEST e a Fundação Lymington e do grupo assessor do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul. A reunião apontou as metas e indicadores para o alcance dos objetivos apresentados no PAN Ararinha-azul e consolidou as propostas de protocolos que integrarão o Programa de Cativeiro da Ararinha-azul. Na quinta-feira (10) foi realizado um almoço para lançar oficialmente o Projeto Ararinha na Natureza. O evento contou com presença do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, do secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Brandão Cavalcanti, do Diretor de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade do ICMBio, Marcelo Marcelino de Oliveira, do prefeito de Curaçá (BA), Salvador Lopes Gonçalves e da Diretora do Departamento de Meio Ambiente da Vale, Gleuza Jesué. Durante o evento, os convidados assistiram um vídeo sobre o projeto “Ararinha na Natureza” e uma apresentação da música “Brincadeira de Araras”, composta especialmente para as ararinhas-azuis e interpretada pelos músicos de Curaçá, Fernandinho Ferreira e banda. Para o coordenador de Manejo para Conservação do ICMBio, Ugo Vercillo, o diferencial desse processo é a parceria entre iniciativa privada e o governo brasileiro, para viabilizar muitas das ações previstas no PAN Ararinha-Azul, através do Projeto Ararinha na Natureza. “O projeto tem patrocínio da Vale e será implementado com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade e da SAVE Brasil e conta com a participação ativa de todos atores que estiveram envolvidos na conservação desta espécie nos últimos anos”, destaca Ugo. Projeto Ararinha na Natureza O Projeto Ararinha na Natureza inaugura a iniciativa de trabalho envolvendo o setor privado e o governo federal. A iniciativa do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conta com patrocínio da Vale e será implementado com o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) e da SAVE Brasil. Para quem quiser saber mais, o projeto conta com um perfil no Facebook (facebook.com/ararinhananatureza). PAN Ararinha-Azul Diversos programas voltados à conservação da espécie foram desenvolvidos, incluindo a restauração do hábitat e educação ambiental. O ICMBio soma esforços junto a sociedade para desenvolver estratégias de recuperação dessa espécie, na forma do Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação da Ararinha-azul. O PAN pretende adaptar filhotes das aves criadas em cativeiro ao hábitat natural da espécie. A ideia é soltar cerca de 20 ararinhas-azuis na natureza até 2017. Para saber mais sobre o PAN da Ararinha-azul, clique aqui. Comunicação ICMBio